terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Construído pelo Governo do Estado e administrado pela FESF, Hospital Materno-Infantil de Ilhéus completa um ano nesta terça

Nesta terça-feira (06), o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, completa um ano de funcionamento. Nesse período, foram realizados aproximadamente três mil partos, com cerca de 4.600 internações, contemplando, também, gestantes que fizeram algum tipo de tratamento ou passaram por alguma intercorrência que não fosse o parto. Com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI neonatal, UTI Pediátrica e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, o Materno-Infantil funciona 24 horas, tem acesso por demanda espontânea, sendo referenciado por parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado foi de aproximadamente 40 milhões de reais, entre obras e equipamentos.

O HMIJS atende às regiões de Ilhéus e Valença, no baixo-sul, totalizando 20 municípios do interior baiano. No entanto, a unidade já acolheu gestantes e bebês de 89 municípios da federação, sendo 69 da Bahia e 20 de outros estados, a exemplo do Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão. Os boletins estatísticos do hospital apontam para a realização de mais de 30 mil exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Já o número de consultas e atendimentos ambulatoriais ultrapassou a marca de 2.200. O número de recém-nascidos atendidos e internados na UTI Neonatal foi de 220.

*Cuidados e humanização no atendimento*

Das crianças nascidas no Hospital Infantil, 98 por cento realizaram testes da triagem neonatal, a exemplo do teste do Pezinho, Linguinha, Ouvido e Coração. Todos estes são métodos para detecção precoce de doenças nos recém-nascidos, oportuniza ágeis intervenções para a continuidade do cuidado após a alta na maternidade. Na Unidade Interligada do Cartório de Registro Civil, instalada na unidade, foram emitidas 1.110 certidões de Nascimento gratuitas até o último dia 30. Todos os bebês também saíram da unidade com o Cadastro de Pessoa Física (CPF). 

No período de um ano, diversas campanhas de humanização no atendimento foram colocadas em prática pela equipe da FESF, a exemplo do Polvo Terapêutico – cujo objetivo é disponibilizar o brinquedo melhorando a frequência cardíaca e o índice de saturação de oxigênio nos bebês internados na UTI Neo – e da rede adaptada ao tamanho do paciente dentro da incubadora. A iniciativa ajuda a criança a adquirir uma posição mais confortável, simulando a posição intrauterina. Cursos de arteterapía e experiências com aromaterapia também foram disponibilizados às puérperas, cujos filhos permaneceram internados.

Visitas guiadas apresentam semanalmente a estrutura do hospital às gestantes, apresentando as possibilidades e condições oferecidas para o parto. Palestras sobre controle de natalidade ou até mesmo da convivência diária para as mães que aguardam a alta hospitalar, são permanentemente realizadas. Vacinas e acompanhamentos de pré-natal de alto risco são feitos no ambulatório da unidade.

*UTI Pediátrica*

Já em funcionamento, sob regulação, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica tem o perfil clínico, sendo composta por uma equipe multiprofissional com médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fonoaudiólogos e, dentre as especialidades oferecidas, estão neuropediatria, gastropediatria e nefrologia infantil.

*Consciência Ambiental*

Situado em uma região referência da Mata Atlântica brasileira, o Hospital estabeleceu parcerias em defesa da sustentabilidade. Em 60 dias de campanha, mais de 500 mudas de pau-brasil foram doadas às crianças nascidas na instituição. Muitas deram o feddback com registros das plantações feitas nos quintais das residências. A campanha teve como objetivo sensibilizar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para a importância da valorização da vida e defesa do meio ambiente. A iniciativa uniu o projeto de extensão do Horto-Florestal, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) numa parceria com a Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), gestora do hospital.

Recentemente, a FESF e a Cooperativa de Catadores Consciência Limpa (Coolimpa), assinaram um termo de cooperação e parceria visando o desenvolvimento de um programa de coleta seletiva para fins de reciclagem dos resíduos sólidos produzidos pelo hospital.

*Aprendizado e troca de experiências*

Para fomentar os processos de formação da educação dos profissionais e de trabalhadores da saúde, o hospital incorporou à suas ações, uma parceria com a Escola de Saúde Pública do Estado da Bahia para o recebimento de discentes provenientes das Universidades da região, onde estudantes de duas ou mais profissões ou escolas distintas, trocam experiências e aprimoram a colaboração e qualidade dos cuidados e serviços.

O próximo passo a ser dado é transformar o HMIJS na primeira maternidade da Bahia a elaborar um plano de ação para a execução de um programa de incentivo da atenção especializada para os povos indígenas do estado. O HMIJS já atende, por mês, em média, 60 gestantes que se autodeclaram indígenas. Com a iniciativa, o atendimento ganhará qualificação na prestação do serviço, respeitando contextos interculturais, cuidados tradicionais e a presença de atividades de educação permanente nas aldeias, dentre outros importantes eixos, conforme previsto em Portaria do Ministério da Saúde. Na Bahia, existem 35 mil indígenas, de 20 etnias, distribuídos em mais de 130 aldeias. Juntos, eles representam 0,5 por cento da população indígena do Brasil.

Em um ano de atividade, o HMIJS ainda é uma criança. Mas já aproporciona ações inovadoras em uma região da Bahia que antes era carente de um modelo de serviço totalmente público, acolhedor e humanizado. Neste um ano, o ritmo pareceu único. Um ritmo que pede que o tempo não pare. E que a vida seja o maior sentido dessa história que está apenas começando.

sábado, 19 de novembro de 2022

Novembro Roxo é destaque no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio

Andreza está no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, há dois meses. Ela é de Valença, no baixo-sul baiano e acompanha a evolução do filho Benjamin, que nasceu com 33 semanas e segue internado na UTI Neonatal da maternidade. Samira, de Ilhéus, tenta vencer o medo do primeiro filho prematuro que perdeu anos atrás, ficando ao lado do pequeno Heitor que, assim como o irmão, nasceu prematuro, com apenas 26 semanas. Em comum, puérperas e recém-nascidos vivem um misto de medo e esperança, sentimentos presentes na longa e cansativa rotina de quem assiste de perto as experiências da prematuridade, lembrada este mês através da iniciativa do Novembro Roxo. 

“Aqui é sempre preciso saber conviver com equilíbrio e com esperança. Uma hora o bebê está bem, outra está grave. Essa montanha russa nos faz conviver com vários tipos de emoção ao mesmo tempo”, resume Andreza Santos Silva, mãe de Benjamin.

“Toda gestante se prepara para passar nove meses esperando o bebê, passar dois dias na maternidade e ir pra casa. Quando isso não ocorre mexe com muitos sentimentos”, completa Simone Souza de Jesus Batista, mãe de Emanoel. Por isso, para Samira dos Santos de Jesus, mãe de Heitor, experiências como estas revelam uma força tomada por gestos de solidariedade.  “A gente dá as mãos uma a outra. Fortalecemos os vínculos. Conversamos muito e uma vai ajudando no que a outra mais precisa”, resume ela.

*Programação*

O Novembro Roxo está sendo lembrado no HMIJS com uma programação especialmente elaborada para as mães e bebês prematuros. E, também, para o público externo, conscientizando a população sobre os cuidados e a prevenção da prematuridade, para além de estimular o acompanhamento do pré-natal como forma de, muitas vezes, evitar o nascimento antes do tempo. Uma equipe multidisciplinar do Hospital Materno-Infantil ministra regularmente palestras sobre o tema, no Ambulatório da unidade.

Camisas com o tema da campanha, máscaras e toucas roxas estão sendo utilizadas pelas equipes da UTI Neonatal, da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (Ucinco) e do Alojamento Canguru. Neste dia 17, aconteceu o momento educativo da campanha, na recepção principal do hospital. O evento foi aberto pela diretora Aline Costa. Uma roda de conversa contando com a participação da diretora-médica Maria Esther Vilela e da coordenadora da UITI Neonatal, Luiza Visconti, marcou o Dia Mundial da Prematuridade. 

Desde a inauguração do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio em dezembro do ano passado, nasceram prematuramente na unidade 142 bebês, o que representa 15 por cento dos partos. Um índice considerado alto pela coordenadora da UTI Neo. Para a doutora Maria Esther Vilela, é importante destacar que esta data não é uma comemoração, mas um dia de alerta para toda a sociedade.

*Obra importante*

No dia 6 de dezembro o HMIJS completa o seu primeiro aniversário. Construída pelo governo do estado, a unidade é gerida pela FESF desde sua inauguração. O Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio conta com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI neonatal e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas e acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado foi de aproximadamente 40 milhões de reais, entre obras e equipamentos.

Fonte: ASCOM - HMIJS

terça-feira, 15 de novembro de 2022

O tema do Enem e sua importância para a questão indígena no Brasil

Recebi com muita surpresa, também com muita esperança a inserção do tema "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil" na prova de redação do Enem deste ano. Isso é muito importante para que nós possamos construir com os jovens essa empatia pelos povos originários. 

Durante esses quatro anos do governo Bolsonaro, fomos atacados de diversas formas, um ataque que nos lembra a invasão dos europeus quando chegaram aqui no início do século XV. 

Temos expectativa de retomada desse debate, dessa discussão, em torno da nossa ancestralidade, diante a recomposição da história do povo brasileiro que remete aos povos originários. Nós somos aqueles que estávamos aqui quando os invasores europeus chegaram e com o passar do tempo, o preconceito, a discriminação, alguns olhares trouxeram para a população indígena uma condição de segregação. 

Os índios pelo seu modo de produção, foram tidos como preguiçosos, indolentes e hoje, nós observamos, com esperança, a possibilidade de fazer esse debate das perspectivas e desafios para as comunidades indígenas. E para isso, precisamos contar com as lideranças indígenas e que seja feita as consultas necessárias e pertinentes aos povos originários. 

Foi consolidado, na Constituição de 1988, os nossos direitos já existentes. Também temos tratados internacionais e outros elementos para garantia do respeito a ancestralidade dos povos originários, por exemplo no contexto do que também está em debate na COP-27. Os povos originários têm dado o seu recado: não existe perspectiva de outro modelo de preservação ambiental, que não passe pela discussão e contemplação da demarcação dos territórios indígenas.   

Nós sabemos que aqui no Brasil, onde tem florestas protegidas são em territórios indígenas e esse governo Bolsonaro, por mais que renegue a pecha de genocida, patrocinou de forma leviana, brutal, a invasão dos territórios indígenas por garimpeiros, madeireiros, mineradoras, tudo isso se intensificou, principalmente, enquanto o povo indígena estava mais fragilizado pela pandemia da Covid-19. 

Essa é a reflexão que a gente precisa trazer. Este futuro ex-presidente, que ainda ocupa o governo brasileiro, disse que não demarcaria 1 centímetro de terra para os índios. Mas por outro lado, este mesmo senhor, favoreceu a grilagem, invasão de terras em unidades de conservação, derrubadas e queima de florestas ao arrepio das leis e da constituição brasileira. 

Nós precisamos enfrentar esses desafios, a Constituição precisa ser respeitada. Fazer com que leis, como a 11.645 (que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio), sejam efetivamente trabalhadas nas escolas e nas comunidades. 

As comunidades indígenas, suas lideranças, o povo originário indígena, que são os resilientes, 305 etnias, falando 274 línguas, com uma população espalhada em diversos pontos do Brasil, precisam ser respeitadas, olhadas como cidadãos brasileiros que somos. É preciso trazer para esse debate, respeito, forma harmoniosa de vida, respeito a nossa cultura, a nossa ancestralidade, isso é sempre bom ser lembrado. 

Muitas vezes, somos invisibilizados pelas políticas de Estado, por um modelo econômico. Como bem disse o nosso presidente eleito Lula, a gente precisa fazer parte do orçamento deste país, não podemos mais ser excluídos nesse processo. Precisamos abrir o diálogo com o poder público, com as autoridades, em busca de resolver as nossas questões indígenas no país. 

Vejo com esperança e alegria, o tema do Enem deste ano. E afirmo que nossa luta pela resistência, pela maturidade que adquirimos, vamos ter mais momentos de discussão. Temos duas indígenas eleitas deputadas federais, Sônia Guajajara e Célia Xakriabá, com muita força da voz da mulher indígena para tratar nossas questões, inclusive em escala internacional, que também nos representa na COP-

Esse debate sobre a questão indígena no Brasil precisa ser aprofundado, com o respeito e a seriedade que merece. O tema da prova do Enem é uma boa prática para fortalecer esse processo de luta e colocar em pauta as reais necessidades dos povos originários no Brasil. Com fé no futuro melhor, com a esperança de que novos tempos trarão a dignidade que nosso povo originário precisa e merece, como processo de resgate histórico de nossa luta e nossa resistência.

Por Cláudio Magalhães – primeiro indígena eleito vereador no município de Ilhéus/Ba

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Ilhéus: Hospital Materno-Infantil abre o “Agosto Dourado” e destaca coleta de ordenha existente na unidade

                  Ilhéus: Hospital Materno-Infantil abre o “Agosto Dourado” e destaca coleta de ordenha existente na unidade

Ao som de “Carinhoso”, interpretação do violonista Neilan Silva, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, abriu oficialmente na manhã de hoje (04) o “Agosto Dourado”, mês designado pela Organização Mundial de Saúde para simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação. Com o tema “Apoiar e Educar”, a iniciativa deste ano, de acordo com a diretora de Enfermagem do HMIJS, Adriana Cardoso, destaca sentimentos como fortalecimento nas relações, criação de vínculos afetivos e gestos de amor e de respeito. A cor da campanha faz alusão ao “alimento de ouro” para a saúde dos bebês.

 

“A gente cresce à medida que temos um ambiente saudável, onde se presta uma assistência humanizada aos usuários e às nossas relações internas”, disse durante a abertura oficial da campanha. Para Adriana, falar de aleitamento é falar de possibilidades de mudar o mundo. “E uma das formas de mudar o mundo é através do afeto”, destacou.

 

Coleta e ordenha

 

Responsável pelas ações do aleitamento materno no hospital, a enfermeira Brenda Valles explica que o Hospital Materno-Infantil já conta com atividades educativas, eventos nos postos de enfermagem, especialmente nas áreas onde as mulheres e os bebês estão internados. Ela destaca a implantação do processo de coleta e ordenha – manual ou por bomba –, que funciona na unidade, neste primeiro momento, para distribuição interna. A proposta, explica Brenda, é ampliar o programa com a captação de coleta externa e a implantação de um Banco de Leite. “Vamos avançar para receber a demanda da comunidade externa, com avaliação e processamento, com testes de qualidade, para distribuição”, assegura.


Ilhéus: Hospital Materno-Infantil abre o “Agosto Dourado” e destaca coleta de ordenha existente na unidade

Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é a forma de proteção mais econômica e eficaz contra a mortalidade infantil, protegendo as crianças de diarreias, infecções respiratórias e alergias, entre outras doenças. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade. De acordo com o ministério, em 1986, o percentual de crianças brasileiras com menos de 6 meses alimentadas exclusivamente com leite materno não passava de 3%. Em 2008, já tinha atingido os 41%. Atualmente, a amamentação exclusiva chega aos 46%. Percentual próximo aos 50% que a OMS estipulou como meta a ser atingida pelos países até 2025. Além disso, seis em cada dez (60%) crianças são amamentadas até completar 2 anos de idade.

 

Programação variada

 

Uma extensa programação foi elaborada pelo hospital para ocorrer durante todo o mês. São palestras, debates, oficinas e atividades temáticas, com exibição de filme sobre a importância do aleitamento materno, tanto para o bebê quanto para a puérpera.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Ilhéus: Hospital Materno-Infantil tem Visita de Vinculação todas as terças

Ilhéus: Hospital Materno-Infantil tem Visita de Vinculação todas as terças

 

Realizar visita antecipada à maternidade escolhida para o parto no Sistema Único de Saúde (SUS) é um direito da gestante e seu acompanhante que fortalece a vinculação – garantida por Lei desde dezembro de 2007. É o momento para conhecer a unidade, discutir sobre boas práticas na atenção ao parto e nascimento como: tipo de parto, métodos de alívio da dor, aleitamento materno, dentre outros questionamentos. Além disso, orientar sobre os fluxos e rotinas da instituição hospitalar escolhida pela família. Em Ilhéus, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio oferece essa oportunidade para as gestantes que queiram se vincular ao seu serviço, que fazem pré-natal nas unidades de saúde da família e para aquelas que fazem o pré-natal de alto risco II no ambulatório do próprio hospital. As visitas ocorrem todas às terças-feiras, às 13h.


De acordo com a enfermeira que coordena a visita, Emilly Moreira, para garantir esse direito as gestantes podem fazer o agendamento pelo e-mail ambulatoriohmijs@gmail.com, ou pelo telefone do hospital (73) 3234-3850. Outra opção, é solicitar o agendamento na unidade de saúde por onde vem sendo acompanhada.  Os grupos serão de, no máximo, 10 gestantes por visita, para garantir distanciamento e os cuidados sanitários necessários. É obrigatório estarem com ciclo vacinal para COVID completo e o uso de máscara.

 

Ver de perto

 

O casal Arisleia Batiston e José Passos veio de Itacaré fazer a Visita Guiada. Natural de São Paulo, José trabalhou em unidades hospitalares e ficou impressionado com a estrutura que viu. O casal aguarda o primeiro filho. “As pessoas falam muitas coisas. A gente fica com a cabeça cheia de incertezas. E aí você vem aqui e conhece esse hospital maravilhoso”, destacou, aliviada, Arisleia. Clemilda Soares, de Ilhéus, aguarda o seu segundo filho. A comparação com a experiência do parto anterior, em outro hospital, foi inevitável. “No primeiro filho o único processo que tive foi caminhar o tempo todo pelo quarto. Só isso. Agora vejo que temos várias possibilidades de exercícios para nós. E é Ilhéus quem está nos proporcionando isso em um momento especial para nós, mulheres. Isso me deixa feliz”, afirmou.

 

O Hospital Materno-Infantil é referência no parto humanizado no sul da Bahia. É porta aberta para obstetrícia e regulado para atendimentos de pediatria clínica. Atende as regiões de Valença – com 12 municípios e uma população estimada em 321.415 habitantes – e Ilhéus – com oito municípios e uma população estimada em 321.554 habitantes.


Fonte: ASCOM - HMIJS

terça-feira, 28 de junho de 2022

Ilhéus: Hospital Materno-Infantil de Ilhéus implanta técnica do uso de brinquedo terapêutico na UTI Neonatal

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, já está adotando o uso do brinquedo terapêutico em sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. A técnica tem o objetivo de ajudar os bebês prematuros, melhorando a frequência cardíaca e o índice de saturação de oxigênio destes pacientes. O uso do brinquedo terapêutico tem deixado os recém-nascidos mais calmos, na avaliação da equipe de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas do HMIJS. E a nova iniciativa se integra à já existente estratégia de humanização adotada pela unidade hospitalar. 

Além do brinquedo terapêutico, o HMIJS já disponibiliza aos bebês com o quadro clínico estável, pequenas redes adaptadas ao tamanho do paciente dentro da incubadora. A iniciativa ajuda a criança a adquirir uma posição mais confortável durante o tratamento, simulando a posição intrauterina. Além disso, como o tecido é mais macio, exerce menos pressão sobre a pele, evitando lesões.  



Mais cores, mais vida 


“A gente observa que o ambiente frio das UTIs ficou mais colorido com a chegada dos polvos de crochê. Não existe comprovação científica desta técnica, mas a diferença é visível na melhoria da qualidade de saúde das crianças”, afirma a enfermeira Jammily Paim. A figura do polvo foi a escolhida pela equipe, considerando a forma dos seus tentáculos, que lembram o cordão umbilical. Os bebês acabam segurando neles, oferecendo uma sensação de segurança como se fosse o útero materno. A implantação do projeto surgiu a partir de uma proposta da equipe de fisioterapia do HMIJS que doou as primeiras unidades de polvos. “Poucos. Mas que já fazem a diferença”, segundo Virgínia Marilena, coordenadora. 


A fisioterapeuta destaca que o projeto brinquedo terapêutico é utilizado para auxiliar a criança a enfrentar momentos difíceis dentro das unidades hospitalares, amenizando traumas e medos causados pela hospitalização. “Os profissionais devem manter-se atentos às expressões da criança, observar a presença de ruídos e agentes estressores, não esquecendo que esta criança apenas não sabe verbalizar o que sente, porém é dotada de sentimentos e sensações dolorosas”, assegura.  


Virgínia Marilena destaca ainda que, quando o brinquedo é disponibilizado dentro das incubadoras, as crianças choram menos e dentro de uma UTI existe uma situação grande de procedimentos para controle do quadro clínico. A situação de estresse provoca alteração corporal, segundo informa a médica Luiza Visconti. “O polvo acalenta o bebê e ajuda no desenvolvimento neuromotor”, completa a especialista. 


Natureza e vida 

 

A intenção do grupo a partir de agora é formar equipes de voluntários para a confecção dos brinquedos terapêuticos. Os que são disponibilizados aos recém-nascidos na fase da hospitalização lhes são presenteados na alta médica.


Fonte: ASCOM-HMIJS 

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Projetado para atender a 20 municípios, Hospital Materno-Infantil atendeu a 89 nos primeiros seis primeiros meses de funcionamento

Projetado para atender a 20 municípios, Hospital Materno-Infantil atendeu a 89 nos primeiros seis primeiros meses de funcionamento

Projetado para atender a população de 20 municípios das regiões de Ilhéus e Valença, no sul e baixo-sul do estado, respectivamente, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, localizado em Ilhéus, atendeu nestes primeiros seis meses de funcionamento, completados hoje (07), gestantes, bebês e crianças de 89 municípios da federação, sendo 69 do estado da Bahia e 20 de outros sete estados brasileiros: Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão.

Neste período, foram realizados 1.440 partos e 6.024 atendimentos de obstetrícia e pediatria. “Os números por si só revelam a importância deste hospital como referência para as gestações de alto risco na região. E mostram, também, o resultado de um trabalho que prioriza um acolhimento multidisciplinar e integral, ao qual buscamos colocar em prática em todas as nossas ações”, assegura a diretora-geral da instituição, Aline Costa. “A nossa é unir esforços, construir pontes e promover a aproximação institucional entre o hospital e as unidades de saúde existentes na região”, completa.

Com o oferecimento do atendimento neonatal, uma reivindicação antiga da região, o HMIJS internou, neste período, na UTI Neo 119 bebês, tendo como principais causas a prematuridade e o baixo peso. Deste total, 75 foram de mães residentes em Ilhéus e 44 de outros municípios baianos. Todo o projeto do hospital está baseado na humanização do cuidado, nos direitos da mulher e da criança e na consolidação do Sistema Único de Saúde, que são princípios da ação de trabalho da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), gestora da unidade que pertence à Secretaria Estadual de Saúde (SESAB).

Regulação

Portas abertas para obstetrícia e funcionando no sistema de regulação para a pediatria, o Hospital Materno-Infantil já aceitou, pelo Sistema Estadual de Regulação (Surem), a transferência de 506 gestantes, 33 recém-nascidos e 108 crianças de várias regiões do estado, que necessitavam de atendimento emergencial de alto risco.  O hospital já realizou, por intermédio da triagem neonatal, 5.010 testes, entre os exames de Olhinho, Orelhinha, Linguinha, Coraçãozinho e Pezinho. Entre intervenções laboratoriais e de imagens, foram realizados no período 14.823 exames.

Inaugurada em fevereiro, a Ouvidoria do hospital tem como principal ferramenta a formalização da voz dos usuários e colaboradores. Do total de 56 atendimentos, 23 foram de elogios, um número considerado significativo e positivo pela direção. Hoje o Hospital Materno-Infantil conta com 600 colaboradores, sendo 376 celetistas da FESF, 40 da SESAB, 93 terceirizados, 78 Pessoas Jurídicas e 13 jovens integrados ao projeto por intermédio do Programa Primeiro Emprego (PPE). A FESF é a principal parceira do estado neste programa, oportunizando a experiência prática de jovens alunos formados em cursos técnicos nas escolas públicas do estado.

A diretora Aline Costa lembra que comissões importantes já foram implantadas na unidade, com destaque para as comissões de Revisão de Prontuário; de Farmácia Terapêutica e Farmacovigilância; Interna de Inventário Patrimonial; Núcleos de Segurança do Paciente, Controle de Infecção Hospitalar, de Análise e Prevenção do Óbito Materno, Neonatal e Infantil; Hospitalar de Epidemiologia; Serviço Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador; Prontuário Eletrônico; Núcleo de Educação Permanente; e de Promoção do Aleitamento Materno.

Novos desafios

De acordo com Aline Costa, os novos desafios estão centrados na abertura da UTI Pediátrica, que vai ocorrer em breve. Estão previstos ainda o oferecimento do serviço de Agência Transfusional; Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, serviço de Atenção Especializada aos Povos Indígenas e um ambulatório de Planejamento Reprodutivo para Mulheres egressas do HMIJS e, ainda, como Hospital “Campus de Práticas”. Em parceria com universidades da região, em especial da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Todo este trabalho da FESF seguirá voltado para a segurança e eficiência no cuidado com o público materno-infantil do sul da Bahia, atendendo ao que preceitua a SESAB, contribuindo para a redução das mortes materna, neonatal e infantil no estado, assegura o diretor-geral da FESF SUS, Ricardo Mendonça. Ele lembra que este modelo de gestão do HMIJS é uma proposta inovadora e consistente para avançar no fortalecimento do SUS.

O hospital tem 105 leitos de internação, sendo 10 de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) e 25 de semi-intensiva; capacidade para atender urgências e emergências de toda a região; além de cinco leitos no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar. Está estruturado para a assistência ao parto de risco, gestação de alto risco, cuidado intensivo e intermediário neonatal e cuidado intensivo e clínico às crianças. O funcionamento é 24 horas, com acesso por demanda espontânea e referenciada, integrada aos pontos de atenção primária. A unidade tem leitos de UTI neonatal e semi-intensivo, leitos de canguru e centro de parto normal. Para além disso, a unidade pediátrica consta de 23 leitos e mais 10 leitos de UTI pediátrica, que serão 100% regulados. Além da realização de partos e da internação, o hospital oferta atendimento ambulatorial especializado em pré-natal de alto risco, consultas especializadas em obstetrícia, cardiologia, enfermagem, nutrição e psicologia.

“Ainda temos um grande desafio pela frente”, destaca a diretora-médica Esther Vilela. “Precisamos evoluir com novas práticas, menos intervencionista e conquistar as mulheres da região. Isso implica em investimento de todos nós”, assegura. O diretor administrativo do HMIJS, Ari Santos, destaca que a evolução no setor da saúde pública no estado perpassa pelos investimentos que têm sido feitos pelo governo da Bahia, com recursos para recuperação de postos de saúde, construção de hospitais como o Costa do Cacau e Materno-Infantil, a recente inauguração da UPA 24 horas e, em breve, a inauguração da Policlínica Regional.

Fonte: ASCOM-HMIJS

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Nasce o milésimo bebê no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio

Nasce o milésimo bebê no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio

Para os cristãos, a Páscoa reforça o sentimento de renovação da fé e da esperança. Para Driele Ferreira Barros, de 27 anos, este domingo (17) trouxe um sentido a mais: o da chegada de uma nova vida. Nasceu às 18h18min no Centro de Parto Normal (CPN) do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, a pequena Cecília. Ela foi o milésimo bebê a nascer no HMIJS, desde que a unidade hospitalar pública foi inaugurada pelo governador Rui Costa, no dia 6 de dezembro do ano passado.

Cecília nasceu com 51 cm e 3,170g e para auxiliar no seu trabalho de parto, a gestante utilizou o “cavalinho”, um método humanizado do parto oferecido no CPN, que ajudou no relaxamento, aumento da dilatação e na diminuição de dor da parturiente. Driele pariu contando com a ajuda da enfermeira obstétrica Cileide Conceição e da médica pediatra Verusca Lino.

A sogra de Driele, dona Angélica Miranda, conta que a família veio passar o final de semana no litoral norte de Ponta da Tulha, em Ilhéus, para comemorar a Páscoa. Na madrugada de domingo, Driele começou a sentir contrações e foi levada ao hospital pelo marido Heitor Fernandes. “A princípio ficamos preocupados para onde levá-la. Foi ela mesma quem me pediu: me leva pro hospital novo, me disseram que lá é maravilhoso”, lembra a sogra. A chegada à maternidade foi suficiente para acabar com a preocupação de dona Angélica. “Fiquei impressionada com o atendimento, maravilhada com a instalação. Te confesso: pensei que era um hospital particular”, ao referir-se à excelência no atendimento público que encontrou.

Mais elogios

“Soube do atendimento do hospital ao ouvir outras mulheres de minha cidade, Uruçuca, que pariram aqui. Todas elogiaram, falaram muito bem de tudo e eu fiquei curiosa”, justificou Driele sobre a decisão que tomou. “O interessante é que imaginei muita coisa boa e, ao chegar aqui, pude descobrir que o atendimento foi bem melhor do que eu imaginava”, completou, sorrindo. O Hospital Materno-Infantil é uma unidade da SESAB administrada pela FESF SUS, referência no atendimento a 20 municípios das regiões de saúde de Ilhéus e Valença. Já atendeu pessoas de 76 municípios, sendo 65 do estado da Bahia e 11 de outros sete estados brasileiros. “A nossa missão não é ser ilha. É unir esforços, construir pontes e fortalecer a rede regional de saúde”, destaca a diretora-geral Aline Costa.

Para a diretora-médica do HMIJS, a doutora Esther Vilela, é significativo destacar a importância do hospital e o papel dos seus colaboradores que promovem uma história de respeito ao ato primordial da vida. “Juntos eles constroem este lugar de cuidado”, afirmou. Filha da Auxiliar Administrativa da Prefeitura de Uruçuca e do estudante de Agrimensura e Engenharia Ambiental, Cecília chega em um momento especial e emocionante para toda a família. Ela nasceu na mesma data que seria o aniversário da bisavó, Valdelice Fernandes, falecida um mês atrás. “Minha filha é uma benção de Deus. É a vida que segue o seu fluxo natural”, reconheceu Driele. A chegada de Cecília na Páscoa representa o renascimento e o sonho de um mundo melhor.

Fonte: ASCOM - HMIJS

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Ilhéus: Hospital Materno-Infantil realiza seu primeiro parto na banheira

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, realizou nesta terça-feira (05) o primeiro parto na água, desde a sua inauguração, em dezembro do ano passado.  O parto na água é uma técnica em que a mãe fica dentro de uma banheira com água aquecida entre 36°C e 37°C. É considerada uma técnica muito vantajosa para a futura mãe, pois a água morna causa aumento da irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial, além de relaxamento muscular, o que alivia as dores das contrações, facilitando a saída do bebê. Entre os benefícios para o bebê está o fato de que, ao nascer em temperatura e ambiente semelhantes ao do útero, ele sente menos os efeitos externos, como luz e barulho, chegando ao mundo de forma mais natural e menos traumática.

Ágata nasceu no início da tarde com 3,255 Kg. Melinda, a mãe, de 19 anos, chegou a defender entre familiares a tese do parto cesariana da sua primeira filha. Mas foi convencida pela equipe técnica do Centro de Parto Normal (CPN) do hospital, a optar pelo método da banheira. “A banheira é uma técnica nova e não existe este modelo de parto em hospitais de Ilhéus e Itabuna”, destacou a enfermeira obstétrica Danielle Patrocínio. Ela explica que apesar da técnica estar disponível no hospital materno-infantil desde a sua inauguração, o primeiro parto só ocorreu quase quatro meses depois porque é preciso, sobretudo, estimular novas técnicas e uma mudança de cultura de que o parto deve sempre ocorrer no leito hospitalar, com a paciente deitada.

O HMIJS é o primeiro hospital da região a disponibilizar esta técnica às suas pacientes. A doutora Esther Vilela, diretora médica do HMIJS, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, se tornou referência para o Ministério da Saúde, ao ser responsável pela implantação de um modelo de atenção humanizada ao parto e nascimento. Ela explica que para o parto transcorrer da melhor maneira possível – e de forma humanizada – a mulher precisa ter a liberdade para vivenciar o seu trabalho de parto da forma que ela quiser, se movimentando, indo para o chuveiro, para a banheira, a bola, o cavalinho ou banqueta vertical, que são outras opções de alívio da dor que auxiliam o parto normal. Todos estes métodos já são oferecidos pelo Hospital Materno-Infantil.

“Confesso que eu até tinha o sonho de parir dentro d´água. Mas não sabia que aqui podia”, afirma, agora aliviada, a paciente Melinda, moradora do distrito de Sambaituba, zona rural de Ilhéus. “Quando eu entrei na banheira, aquela água morninha, eu relaxei. O acolhimento que recebi dando possibilidades de técnicas me ajudou bastante e a melhor sensação nesta hora é se sentir mais à vontade. A presença da equipe ao meu lado também ajudou”, revela. O parto de Melinda teve o acompanhamento de técnicas e enfermeiras, da médica pediatra Veruska Lino da Silva, da enfermeira obstétrica Danielle Patrocínio e da irmã da paciente. Coube à tia da pequena Ágata o simbolismo do corte do cordão umbilical.

Danielle ressalta que toda a assistência ao bebê foi feita ainda dentro da banheira, no colo da mãe, mantendo o contato pele a pele. Apesar do primeiro parto neste modelo ocorrer somente agora, a enfermeira obstétrica destaca que esse é o modelo que toda a equipe do Materno-Infantil quer ver acontecer. “É uma forma mais acolhedora e humanizada de parir”.

Fonte: ASCOM-HMIJS

quinta-feira, 31 de março de 2022

Câmara de Ilhéus reconhece trabalho do Hospital Materno-Infantil e homenageia direção e trabalhadores pelos 100 primeiros dias de funcionamento

Ao participar ontem (30) à tarde da sessão ordinária da Câmara Municipal de Ilhéus, quando recebeu das mãos da vereadora Enilda Mendonça uma placa alusiva aos 100 primeiros dias de funcionamento do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio - marca alcançada no último dia 17 -, a diretora-geral da instituição, Aline Costa, destacou a importância do novo equipamento, inaugurado pelo Governo do Estado em dezembro do ano passado, no cuidado às mulheres e bebês do sul da Bahia, especialmente os munícipes de Ilhéus, que, até aqui, representam uma média de 80 por cento dos atendimentos e procedimentos realizados na unidade hospitalar.

Aline iniciou seu discurso com agradecimentos pelo reconhecimento e homenagem recebida e salientou o perfil do hospital, que é referência para 20 municípios e está preparado para atendimento às mulheres e crianças de alto risco, com oferta de 105 leitos, sendo destes, 35 de UTI e cuidados intermediários.  “Temos cumprindo o nosso papel, que é de promover, proteger e valorizar a vida”, afirmou.

A Moção de Aplauso direcionada aos diretores e funcionários do hospital foi uma iniciativa da vereadora Enilda Mendonça e contou com a aprovação de toda a Câmara Municipal, num reconhecimento do parlamento ilheense ao trabalho de humanização do parto – princípio básico do Sistema Único de Saúde - que vem sendo promovido no hospital materno-infantil, através da parceria firmada entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), gestora da instituição.

                                 

“Com a entrega desta unidade de saúde pelo Governo do Estado percebemos uma melhora significativa no serviço prestado ao nosso município, beneficiando, ainda, cidades vizinhas. Pude recentemente, durante visita ao hospital, constatar toda a eficiência e dedicação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde envolvidos no êxito alcançado”, disse a parlamentar Enilda, ao justificar a sua iniciativa.

Números significativos

Nos 100 primeiros dias de funcionamento, o setor de Obstetrícia do hospital realizou aproximadamente 700 partos. Deste total, 120 foram assistidos no Centro de Parto Normal e acompanhados por uma enfermeira obstétrica, um dos pilares da humanização do SUS. A cada 100 partos realizados, em média, 28 foram de alto risco.  No âmbito da emergência, o HMIJS realizou 2.130 atendimentos a gestantes sob demanda espontânea e 987 crianças. Setenta e oito bebês foram internados na UTI Neonatal, tendo como principais causas, a prematuridade e o baixo peso. Para apoio diagnóstico, foram realizados 6.273 exames laboratoriais e de imagem, incluindo ultrassonografia, raio X e tomografia. Garantindo a imunidade contra doenças prevalentes, 815 bebês e 289 funcionários foram vacinados.

Atuação regional

O hospital materno-infantil de Ilhéus é referência no atendimento a 20 municípios das regiões de saúde de Ilhéus e Valença. Entretanto, neste período de funcionamento, atendeu pessoas residentes de 64 municípios, sendo 53 do estado da Bahia e 11 de outros sete estados brasileiros. “A nossa missão não é ser ilha. É unir esforços, construir pontes e fortalecer a rede regional de saúde”, disse Aline Costa ao ocupar a tribuna da Câmara para agradecer a homenagem em nome de todos os trabalhadores do hospital.

Fonte: ASCOM-HMIFS

segunda-feira, 21 de março de 2022

Ilhéus: Diretoria da FESF recebe a Secretária Estadual de Saúde na Maternidade em Ilhéus

Ilhéus: Diretoria da FESF recebe a Secretária Estadual de Saúde na Maternidade em Ilhéus

O diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), Ricardo Mendonça, recepcionou, sábado, a Secretária Estadual de Saúde, Adélia Pinheiro, durante visita técnica ao Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. Durante o encontro, Mendonça voltou a destacar a importância da parceria da FESF SUS e o governo da Bahia e disse que esta proximidade, permite um diálogo permanente, e a constante evolução na qualidade dos serviços prestados à população baiana, grande objetivo desta parceria.

 

O hospital completou semana passada, 100 dias de funcionamento. É uma obra do governo do estado, que tem a FESF SUS como gestora desde a sua inauguração. Neste período, o setor de obstetrícia do hospital realizou aproximadamente 700 partos. No âmbito da emergência, o HMIJS realizou 2.130 atendimentos a gestantes sob demanda espontânea e 987 crianças. Setenta e oito bebês foram internados na UTI Neonatal, tendo como principais causas, a prematuridade e o baixo peso. Para apoio diagnóstico, foram realizados 6.273 exames laboratoriais e de imagem, incluindo ultrassonografia, raio X e tomografia. Garantindo a imunidade contra doenças prevalentes, 815 bebês e 289 funcionários foram vacinados.

Além de Ricardo Mendonça, a FESF SUS foi representada na visita pelo Diretor de Gestão Interna Interino, Uelber Calixto e Bárbara Vilas-Boas, membro do Conselho Curador da FESF SUS.

Fonte: FESF

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Ilhéus: O diálogo permanente com os nossos trabalhadores é uma marca nossa, afirma diretor-geral da FESF em visita ao HMIJS

O Diretor-Geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), Ricardo Mendonça, destacou hoje (22), durante encontro que manteve com coordenadores das áreas técnica e administrativa do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, a importância de manter, de forma transparente, um canal permanente de diálogo com os colaboradores da instituição, uma condição que ele considera “marca da FESF-SUS por onde atua no estado”. O encontro serviu para esclarecimentos e ajustes na gestão da maternidade e, na oportunidade, também foi apresentada à equipe a nova diretora médica da instituição, Dra. Esther Vilela.

A médica Esther Vilela é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Atuou como médica clínica em serviço público e foi gestora do Hospital São Pio X (antigo Hospital de Goiânia), no município de Ceres, Goiás. Foi no interior goiano que ela implantou um modelo de atenção humanizada ao parto e nascimento que se tornou referência para o Ministério da Saúde.

Doutora Esther foi professora voluntária da disciplina Saúde Coletiva na Universidade de Brasília (UNB), trabalhou junto às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), com alunos do último ano de Medicina e Enfermagem, e como consultora do Ministério da Saúde na Política Nacional de Humanização, coordenando a sua implementação na região Centro-Oeste do Brasil.

Também participou do encontro o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Marcos Sampaio, que é membro do Conselho Curador da FESF SUS. Sampaio destacou que o Hospital Materno-Infantil é a concretização de uma política pública de resgate dos direitos das mulheres a um tratamento digno e respeitoso durante o trabalho de parto.

“Que a mais humilde das mulheres que precise de atendimento aqui seja vista como um membro da nossa família, com total acolhimento e respeito, atendendo aos princípios que norteiam o Sistema Único de Saúde (SUS), uma conquista dos brasileiros”, destacou.

Fonte: SECOM - HMIJS