Ponte Jorge Amado |
Inaugurada pelo Governo do Estado há um ano, a ponte Jorge Amado, que
liga o centro à zona sul de Ilhéus, melhorou a mobilidade urbana na cidade e se
transformou em um verdadeiro cartão-postal, na belíssima paisagem natural da
Baia do Pontal, onde o Rio Cacheira se encontra com o mar. Primeira ponte
estaiada da Bahia, a obra recebeu investimentos de cerca de R$ 100 milhões. Com
533 metros de extensão, a ponte possui 25 metros de largura, abrange um sistema
viário com 2,7 quilômetros e é dotada de quatro pistas de rolamento para
veículos, uma ciclofaixa e faixa para pedestres. A obra beneficia
aproximadamente 511 mil pessoas que moram nas cidades de Ilhéus, Itabuna, Una,
Canavieiras, Buerarema, Itacaré e Uruçuca.
Para a população ilheense, o primeiro ano de entrega da ponte é motivo
de orgulho e satisfação, numa cidade repleta de encantos naturais, grande
patrimônio cultural e arquitetônico e agora um promissor polo de produção de
chocolates de origem que conquistam mercado no Brasil e no exterior. O presidente
da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus, Anselmo Clemente, destaca que o
impacto da ponte “foi totalmente positivo, porque havia uma única ponte que
travava o trânsito pela manhã e final de tarde, com prejuízos para o comércio.
Hoje tudo ficou mais ágil. As pessoas se deslocam com rapidez. A nova ponte era
o que faltava para a cidade deslanchar como polo comercial, industrial,
turístico e prestador de serviços. É um divisor de águas na história da
cidade”.
O fluxo médio é de 8 mil veículos/dia durante a semana e de 10 mil
veículos/dia nos finais de semana, sem o registro de congestionamentos.
“Esperamos por essa ponte há mais de 30 anos. Ela desafogou o tráfego na cidade
e agora a ligação entre o centro e a zona sul ficou muito mais rápida. Trata-se
de uma grande obra do Governo do Estado”, afirma o profissional liberal Jorge
Guerra. Nilson dos Santos Carneiro, que trabalha em uma cabana de praia,
ressalta que “com a ponte, melhorou muito o movimento, já que as pessoas que
frequentam o litoral não perdem mais tempo em congestionamentos”.
Mobilidade e turismo pós pandemia
Para o operador de turismo José Humberto Sá Nery, “além de melhorar a
autoestima do ilheense, a ponte é um grande vetor de desenvolvimento, com a
valorização das áreas próximas, o impulso na construção civil e as perspectivas
para o turismo, no pós-pandemia, quando a cidade certamente terá um grande
impulso no setor que gera milhares de empregos”. O motoboy Altran Lima diz que
“o nosso trabalho melhorou muito porque podemos atender mais clientes. O
trajeto ficou mais rápido, mas os benefícios são para toda a população. Ilhéus
só tem a agradecer ao Governo do Estado pela concretização de um projeto tão
importante”. Segundo o taxista Lindon Johnson Almeida, “a gente enfrentava
grandes engarrafamentos, porque havia um único acesso que causava transtornos
que hoje deixaram de existir. A melhora na mobilidade urbana é visível para os
ilheenses e moradores de outras cidades”.
Para o estudante Pedro Hora, “a ponte melhorou a vida de quem mora na zona
sul e precisa se deslocar diariamente para o centro e vice-versa, facilitando
também o acesso às praias. O trânsito hoje flui normalmente em qualquer
horário. Além disso, a ponte deixou a cidade ainda mais bonita. As pessoas
param e tiram fotos. Ilhéus ganhou um cartão-postal que é orgulho para todos
nós”. Como obra complementar do acesso à ponte, o Governo do Estado realizou a
recuperação e duplicação da rodovia BA-001, no trecho entre as proximidades do
Hotel Opaba e o entroncamento da BR-251. Com extensão de 5,4 quilômetros, a
duplicação teve um investimento de R$ 10,5 milhões.