segunda-feira, 18 de abril de 2022

Nasce o milésimo bebê no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio

Nasce o milésimo bebê no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio

Para os cristãos, a Páscoa reforça o sentimento de renovação da fé e da esperança. Para Driele Ferreira Barros, de 27 anos, este domingo (17) trouxe um sentido a mais: o da chegada de uma nova vida. Nasceu às 18h18min no Centro de Parto Normal (CPN) do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, a pequena Cecília. Ela foi o milésimo bebê a nascer no HMIJS, desde que a unidade hospitalar pública foi inaugurada pelo governador Rui Costa, no dia 6 de dezembro do ano passado.

Cecília nasceu com 51 cm e 3,170g e para auxiliar no seu trabalho de parto, a gestante utilizou o “cavalinho”, um método humanizado do parto oferecido no CPN, que ajudou no relaxamento, aumento da dilatação e na diminuição de dor da parturiente. Driele pariu contando com a ajuda da enfermeira obstétrica Cileide Conceição e da médica pediatra Verusca Lino.

A sogra de Driele, dona Angélica Miranda, conta que a família veio passar o final de semana no litoral norte de Ponta da Tulha, em Ilhéus, para comemorar a Páscoa. Na madrugada de domingo, Driele começou a sentir contrações e foi levada ao hospital pelo marido Heitor Fernandes. “A princípio ficamos preocupados para onde levá-la. Foi ela mesma quem me pediu: me leva pro hospital novo, me disseram que lá é maravilhoso”, lembra a sogra. A chegada à maternidade foi suficiente para acabar com a preocupação de dona Angélica. “Fiquei impressionada com o atendimento, maravilhada com a instalação. Te confesso: pensei que era um hospital particular”, ao referir-se à excelência no atendimento público que encontrou.

Mais elogios

“Soube do atendimento do hospital ao ouvir outras mulheres de minha cidade, Uruçuca, que pariram aqui. Todas elogiaram, falaram muito bem de tudo e eu fiquei curiosa”, justificou Driele sobre a decisão que tomou. “O interessante é que imaginei muita coisa boa e, ao chegar aqui, pude descobrir que o atendimento foi bem melhor do que eu imaginava”, completou, sorrindo. O Hospital Materno-Infantil é uma unidade da SESAB administrada pela FESF SUS, referência no atendimento a 20 municípios das regiões de saúde de Ilhéus e Valença. Já atendeu pessoas de 76 municípios, sendo 65 do estado da Bahia e 11 de outros sete estados brasileiros. “A nossa missão não é ser ilha. É unir esforços, construir pontes e fortalecer a rede regional de saúde”, destaca a diretora-geral Aline Costa.

Para a diretora-médica do HMIJS, a doutora Esther Vilela, é significativo destacar a importância do hospital e o papel dos seus colaboradores que promovem uma história de respeito ao ato primordial da vida. “Juntos eles constroem este lugar de cuidado”, afirmou. Filha da Auxiliar Administrativa da Prefeitura de Uruçuca e do estudante de Agrimensura e Engenharia Ambiental, Cecília chega em um momento especial e emocionante para toda a família. Ela nasceu na mesma data que seria o aniversário da bisavó, Valdelice Fernandes, falecida um mês atrás. “Minha filha é uma benção de Deus. É a vida que segue o seu fluxo natural”, reconheceu Driele. A chegada de Cecília na Páscoa representa o renascimento e o sonho de um mundo melhor.

Fonte: ASCOM - HMIJS

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Ilhéus: Hospital Materno-Infantil realiza seu primeiro parto na banheira

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, realizou nesta terça-feira (05) o primeiro parto na água, desde a sua inauguração, em dezembro do ano passado.  O parto na água é uma técnica em que a mãe fica dentro de uma banheira com água aquecida entre 36°C e 37°C. É considerada uma técnica muito vantajosa para a futura mãe, pois a água morna causa aumento da irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial, além de relaxamento muscular, o que alivia as dores das contrações, facilitando a saída do bebê. Entre os benefícios para o bebê está o fato de que, ao nascer em temperatura e ambiente semelhantes ao do útero, ele sente menos os efeitos externos, como luz e barulho, chegando ao mundo de forma mais natural e menos traumática.

Ágata nasceu no início da tarde com 3,255 Kg. Melinda, a mãe, de 19 anos, chegou a defender entre familiares a tese do parto cesariana da sua primeira filha. Mas foi convencida pela equipe técnica do Centro de Parto Normal (CPN) do hospital, a optar pelo método da banheira. “A banheira é uma técnica nova e não existe este modelo de parto em hospitais de Ilhéus e Itabuna”, destacou a enfermeira obstétrica Danielle Patrocínio. Ela explica que apesar da técnica estar disponível no hospital materno-infantil desde a sua inauguração, o primeiro parto só ocorreu quase quatro meses depois porque é preciso, sobretudo, estimular novas técnicas e uma mudança de cultura de que o parto deve sempre ocorrer no leito hospitalar, com a paciente deitada.

O HMIJS é o primeiro hospital da região a disponibilizar esta técnica às suas pacientes. A doutora Esther Vilela, diretora médica do HMIJS, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, se tornou referência para o Ministério da Saúde, ao ser responsável pela implantação de um modelo de atenção humanizada ao parto e nascimento. Ela explica que para o parto transcorrer da melhor maneira possível – e de forma humanizada – a mulher precisa ter a liberdade para vivenciar o seu trabalho de parto da forma que ela quiser, se movimentando, indo para o chuveiro, para a banheira, a bola, o cavalinho ou banqueta vertical, que são outras opções de alívio da dor que auxiliam o parto normal. Todos estes métodos já são oferecidos pelo Hospital Materno-Infantil.

“Confesso que eu até tinha o sonho de parir dentro d´água. Mas não sabia que aqui podia”, afirma, agora aliviada, a paciente Melinda, moradora do distrito de Sambaituba, zona rural de Ilhéus. “Quando eu entrei na banheira, aquela água morninha, eu relaxei. O acolhimento que recebi dando possibilidades de técnicas me ajudou bastante e a melhor sensação nesta hora é se sentir mais à vontade. A presença da equipe ao meu lado também ajudou”, revela. O parto de Melinda teve o acompanhamento de técnicas e enfermeiras, da médica pediatra Veruska Lino da Silva, da enfermeira obstétrica Danielle Patrocínio e da irmã da paciente. Coube à tia da pequena Ágata o simbolismo do corte do cordão umbilical.

Danielle ressalta que toda a assistência ao bebê foi feita ainda dentro da banheira, no colo da mãe, mantendo o contato pele a pele. Apesar do primeiro parto neste modelo ocorrer somente agora, a enfermeira obstétrica destaca que esse é o modelo que toda a equipe do Materno-Infantil quer ver acontecer. “É uma forma mais acolhedora e humanizada de parir”.

Fonte: ASCOM-HMIJS