Em pleno centro histórico de Ilhéus um acúmulo de lixo degringola a panorâmica local e o submete às mais degradantes condições fétidas e infectocontagiosas, que afastam turistas,
desvalorizam os imóveis e entristecem os ilheenses. Os responsáveis por esta situação parece desconhecer a história e o quanto a beleza natural daquele espaço tradicional, não pode ser preterida pelo lixo e isto acontece por descaso ou prevaricação do Poder Público.
Na área em que está fincado o terminal urbano de ônibus, três importantes órgãos existiam no lugar, desde a década de 60: Porto de Ilhéus, Terminal Ferroviário de manutenção e abastecimento da linha ilheense de trem e a primeira fábrica de chocolate da América Latina.
Este fato, por si só, já deveria merecer intervenções de políticas públicas especiais, que objetivassem o fomento do turismo e da exploração comercial no local. Mas, lamentavelmente, esses órgãos foram desativados, ou transferidos e essa região central da cidade, não só perdeu importância, como também passou a ser tratada com descaso e total abandono. O primeiro a ser desativado foi o porto e suas docas, pois foi construído um novo porto em outro local e por anos o espaço foi abandonado, ou sub-utilizado e por último, explorado por uma peixaria e fabrica de gelo, que também foram desativadas. A segunda a ser desativada foi a oficina e terminal de manutenção e abastecimento dos trens. Isto porque, com a desativação da linha férrea de Ilhéus, o local ficou ao Deus dará, com furtos de peças e estruturas. Assim, destruíram cem anos de história e as autoridades se omitiram em seus deveres de preservarem aquele patrimônio público.
Este fato, por si só, já deveria merecer intervenções de políticas públicas especiais, que objetivassem o fomento do turismo e da exploração comercial no local. Mas, lamentavelmente, esses órgãos foram desativados, ou transferidos e essa região central da cidade, não só perdeu importância, como também passou a ser tratada com descaso e total abandono. O primeiro a ser desativado foi o porto e suas docas, pois foi construído um novo porto em outro local e por anos o espaço foi abandonado, ou sub-utilizado e por último, explorado por uma peixaria e fabrica de gelo, que também foram desativadas. A segunda a ser desativada foi a oficina e terminal de manutenção e abastecimento dos trens. Isto porque, com a desativação da linha férrea de Ilhéus, o local ficou ao Deus dará, com furtos de peças e estruturas. Assim, destruíram cem anos de história e as autoridades se omitiram em seus deveres de preservarem aquele patrimônio público.
Por último, a primeira fábrica de chocolate da América Latina também foi desativada e depois quase totalmente destruída, com suas peças e utensílios históricos subtraídos e provavelmente vendidos por "preço de banana" e com valor e insignificância de lixo.
Tudo isso está acontecendo há décadas, sem manifestações de indignação, ou protestos das organizações não governamemtais e sem nenhuma iniciativa dos políticos e burocratas de Ilhéus, que parecem assistir esses acontecimentos, como um espetáculo irrelevante e que nos os fazem rever seus conceitos para mudarem o rumo desse degradante roteiro. Essa gente dá sinais de desinteresse em solucionar este problema e agir para revitalizar essa região de importância tão relevante e histórica para a cidade de Ilhéus. O local da antiga fábrica de chocolate tem a proteção judicial e não pode ser mexida até a justiça dar uma decisão definitiva. Na área do antigo porto funciona, parcialmente, um terminal pesqueiro e está sub-utilizado. Por fim, após a desativação da linha férrea e após ficar abandonado por longo período, deu lugar ao terminal rodoviário de ônibus urbano, que funciona em condições precárias e sem a atenção devida da administração municipal. Um espaço com tanta relevância histórica, deveria merecer melhor intervenção do governo e a sociedade ilheense deve exigir dos políticos e dos gestores, a importância que a cultura, a tradição, o turismo, o comércio e a história daquele espaço requerem, precisam e merecem.
O que ninguém pode aceitar é a permanência das mazelas no local, que retratam o descaso das nossas autoridades e implicam no vexame a que todos nós estamos submetidos.Exijamos já, que pelo menos, a prefeitura promova urgente limpeza e intervenções de urbanização no local. Quiçá um dia apareçam pessoas comprometidas a restaurar e preservar esse legado da nossa longa, bela e rica história. Eu sou Jerberson Josué, um estudante na escola da vida.