A expectativa para a legislatura 2021/2024 tem proporcionado fortes emoções nos bastidores da política ilheense. Após uma vitória esmagadora do atual prefeito Mário Alexandre, que foi reeleito, o foco ficou sobre a disputa da presidência da câmara de vereadores de Ilhéus. Isso porque, o vice-prefeito eleito de Ilhéus, Bebeto Galvão, é o primeiro suplente do senador Jaques Wagner, que possivelmente deverá disputar o governo da Bahia em 2022, e caso tenha êxito, abrirá a vaga para o suplente. Diante de tal expectativa, tem-se nos bastidores aqueles que apostam que Bebeto Galvão não tomara posse como vice-prefeito de Ilhéus. E por isso, a presidência da câmara poderá vir com esse novo elemento, de também ser o substituto imediato do prefeito em alguma eventualidade.
Após as urnas eletrônicas anunciarem os novos vereadores eleitos e reeleitos em Ilhéus, logo teve início uma corrida pela presidência da câmara, entre nomes experientes e novatos, o nome que nas últimas semanas criou musculatura e solidez foi o do vereador reeleito para seu segundo mandato, o advogado Jerbson Moraes. Nas últimas duas disputas o vereador Moraes tentou construir um caminho e não teve êxito, mas dessa vez e contando com o apoio do seu partido, e do correligionário também prefeito reeleito Mário Alexandre, com elos entre os vereadores eleitos pela oposição, a fatura nos bastidores e na imprensa especializada é dada como certa. Já vimos reviravoltas espetaculares, logo é necessário cautela e observação.
O agora experiente e articulado vereador Jerbson Moraes evita dar declarações em público sobre o assunto, dando prioridade ao trabalho de bastidores. Com a declarada posição de vários partidos da base aliada do Mário em acompanhar o voto no preferido do prefeito, inclusive o partido do vice-prefeito eleito, Bebeto Galvão (PSB), dificilmente alguém de fora da base terá números de votos para tirar o pleito do vereador Moraes, que enfim alcançará êxito ao sonho de ser presidente do legislativo ilheense. Vale lembrar, que na próxima legislatura teremos 21 representantes na casa do povo e o número mágico para o eleito presidente será de 11 votos. Até lá “muitas águas vão rolar por baixo da ponte”. Como observadores atentos aguardaremos o desenrolar dos fatos.