O governo do Reino Unido é o primeiro no Ocidente a autorizar uma vacinação contra a covid-19, e as autoridades indicam que doses fabricadas pela aliança entre a Pfizer e a alemã BioNTech poderão começar a ser aplicadas na população britânica a partir da semana que vem. A medida, para técnicos da OMS (Organização Mundial da Saúde), abre uma nova era e a possibilidade de uma imunização em massa. Nesta quarta-feira, a agência reguladora britânica aprovou o uso da vacina desenvolvida pelo consórcio. Hospitais e profissionais de saúde deverão ser os primeiros a se beneficiarem da imunização e o governo indica que reservou 40 milhões de doses, que começarão a desembarcar das fábricas da empresa na Bélgica.
Para a próxima semana, um primeiro abastecimento de 800 mil doses será realizado e a ideia é de que a aplicação comece a ocorrer na mesma semana. Cada pessoa terá de tomar duas doses. A meta do governo britânico é de que, até a Páscoa de 2021 o país possa começar a "retornar à normalidade", mesmo que milhões de pessoas ainda não estejam vacinadas. O Reino Unido é formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
No Brasil, porém, o Ministério da Saúde acenou que a vacina da Pfizer não será usada por conta das dificuldades de sua aplicação. Na OMS, a notícia sobre a aprovação britânica foi comemorada, já que a aposta é que a vacina seja hoje a única forma de frear a expansão do novo coronavírus, que já fez quase 1,5 milhão de mortos pelo mundo. A informação foi divulgada nas redes sociais do próprio diretor-geral da agência, Tedros Ghebreyesus.
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Por Jamil Chade - Uol Notícias